A padaria que mais tarde viria a ser conhecida por Piriquita foi fundada em 1862, há cerca de 160 anos. Trabalhavam lá Amaro dos Santos, padeiro de profissão e sua mulher Constância Gomes.
O nome Piriquita advém da alcunha que o rei D. Carlos I deu a Constância Gomes, baseada na sua baixa estatura. Foi o Rei D. Carlos I que encorajou o casal a confecionarem as famosas Queijadas, um doce que desfrutava durante os seus verões em Sintra. O sucesso foi imediato e depressa a padaria se transformou em Pastelaria.
Ao longo dos 160 anos muito mudou mas também muita coisa ficou na mesma, tal como a qualidade dos produtos confecionadas e a própria família que se dedica a servir os seus clientes de todo o Mundo. Na década de 40 enquanto grande parte do Mundo se destroçava, em Sintra nascia um novo tesouro. Constância Luísa Cunha, filha da fundadora desenvolveu o Travesseiro, um pastel recheado com doce de ovos e com um toque amendoado, mas com o segredo tão bem guardado que apenas a família direta tem acesso à receita do recheio.
Hoje na quinta geração este mostra-se um raro caso de sobrevivência de um projeto familiar.
As queijadas da Piriquita são premiadas nas Exposições Regionais de Sintra
Entrega de «Diploma d’Honra» sendo a única Fábrica classificada com a mais alta distinção na Exposição Regional de Sintra em Setembro de 1926
Registo destas duas marcas por António Manuel Santos Cunha
A marca é registada por António Manuel Santos Cunha
Entregue Diploma de Mérito de Responsabilidade Social por parte da Santa Casa da Misericórdia
Com a forma de um travesseiro (almofada), o bolo à base de massa folhada, creme de ovo e amêndoa tem um ingrediente secreto que o torna apetecível às bocas de todo o mundo. Durante os períodos das Guerras Mundiais, a Piriquita sentiu a necessidade de inovar, e Constança Luísa, ao ler um livro de receitas antigas, deu de caras com a receita do Travesseiro, que hoje dá fama à nossa Casa sendo um ex-líbris da Vila de Sintra.
A origem e história das deliciosas Queijadas de Sintra perde-se na época medieval onde servia como forma de pagamento, uma vez que Sintra possuía excelentes pastagens e excesso de queijo fresco, sendo este usado para o fabrico deste doce. Descrevemos as Queijadas como pequenas e deliciosas tartes feitas a partir de queijo fresco, açúcar, ovos, farinha e um pouco de canela, envolvidas numa massa crocante e estaladiça.
As Nozes Douradas, de Galamares, são consideradas um doce em extinção apesar de já ter sido no entanto premiado internacionalmente. A Casa Piriquita ainda possui o segredo bem guardado deste belo produto regional, e ainda o confeciona para adoçar a vida a todos os visitantes. Trata-se de um pequeno bolinho irresistível, feito de noz, amêndoa, açúcar e doce de ovos
O nome deste doce tem como referência o ponto mais alto da Serra de Sintra e quem os conhece diz que são um dos melhores doces da nossa casa. Um sabor único que envolve ovo, amêndoa e feijão.
Ficou encantando com estas maravilhas? Há mais! Ao longo dos anos a Casa Piriquita foi diversificando a sua pastelaria em bolos tradicionais e novas especialidades, tendo hoje em dia cerca de 50 produtos distintos. Venha experimentar, saboreie e descubra o seu favorito
A vila portuguesa com mais habitantes tem uma história imensa e é considerada Património Mundial da UNESCO. A riqueza gastronómica, monumentos, lendas e paisagens fantásticas fazem de Sintra um local mítico e um destino memorável que merece o olhar atento de quem lá passa.
Aqui podemos respirar história e descobrir o Castelo dos Mouros, o magnífico Palácio da Pena, o Convento dos Capuchos, o Palácio Nacional e os Jardins de Monserrate. Ou simplesmente desfrutar das praias da Samarra, Adraga, Azenhas do Mar, Magoito e Aguda, ou das conhecidas Praia Grande e Praia das Maçãs.
Situada a cerca 30Km da capital Lisboa, existem vários formas de chegar a Sintra. Comboio é o transporte mais recomendado e pode apanhá-lo no Rossio – Lisboa (que é servido pela linha Verde do Metropolitano). Já em Sintra existe um autocarro turístico (serviço 434) que o leva até ao centro da Vila.
Se estiver em Cascais pode apanhar um autocarro. Se preferir usar o carro deverá utilizar o itinerário IC19, bastante movimentado em horas de ponta. A sua utilização não é recomendável pois existem poucos lugares de estacionamento na Vila de Sintra e as estradas são bastante estreitas.